A blogosfera

Não sei se já vos disse, mas se há coisas que me irritam na blogosfera. são aqueles tessourinhos, selinhos, desafiosinhos que a maioria das pessoas colocam nos seus blogs. Isto não é mais do que um carta em cadeia, uma daquelas sms estupidas para passar ou um mail a avisar que vais ter azar durante 365 mil anos.

Eu sei que escrever aqui não deixa de ser um acto narcisista, de procura de aceitação e muitas vezes a procura de que alguém nos ouve e nos compreende. Mas dai a queremos publicitar o nosso blog a qualquer preço irrita-me profundamente. Acho exremamente parvo que alguém procure clicks no seu blog emitindo carradas de selos e prémios e coisas que tais. Parece algo de quem quer atenção a todo o custo, quando, na minha maneira de ver, o blog é um espaço intimista e anónimo de passar uma mensagem e não uma fogueira de vaidades-estou a falar de blogs pessoais, é claro.

Gosto que comentem as barbaridades que digo, mas se não comentarem também não fico amuado. Gosto de comentar alguém quando acho que devo mas não espero um comentario de volta, não é esse o meu objectivo.

O blog apenas serve para eu retirar da minha cabeça pensamentos e dar-lhes uma forma concreta.

Vontades…

E não é que estou com uma verdadeira vontade de ir trbalhar. Daquelas vontades, mesmo grandes, que se não nos satisfazemos parece que o mundo termina e já não há amanhã.

Mas que vontade eu tenho de sair daqui apanhar o comboio e nunca mais por os pés neste sitio.

Estranho

11 de Julho de 2011 é a primeira data para a entrega da minha tese de mestrado. 8 de Setembro de 2010 é a data da escrita do primeiro paragrafo.
Serei só eu ou há aqui qualquer coisa esquesita???

Duvida existêncial

Vou sem completamente sincero nas próximas palavras, eu não percebo sinceramente como pode haver pessoas que vêm a este canto da minha mente, ler e depois até voltar…. como pode ser ?

Alguém me explica???

Ultimamente tenho pensado muito

Ultimamente tenho pensado muito.

Já há algum tempo que não me sinto eu, que ando por este mundo ao sabor da corrente, simplesmente à deriva e sem destino, sem rumo e sem vontade.  Sempre a procurar aquela brisa quente que aquece e faz caminhar com vontade para ela. Eu, pelo contrario tenho andado pelo mundo, como um poder destrutivo que parece aniquliar tudo à sua volta, como Loki a brincar com o mundo. Este não sou eu, é uma sombra do que eu já fui, um desvio ao plano que cada vez mais se entranha em mim. A verdade é que tenho medo, medo que alguém repare que se calhar este aparente espantalho não sou eu, tenho medo que alguém olhe para este espectro e veja quem realmente sou. Por isso fujo, fujo de mim de quem realmente sou, da minha essência. Disfarço-me, faço de conta, tento não pensar, e acabo por me recriar, um alguém que aparentemente começou a se entranhar, a parecer demasiado real, demasiado verdadeiro, para alguém que não existe.

Preciso de aceitar quem sou, deixar de fugir do que eu sinto, deixar de ter medo, de ter medo. Preciso de olhar ao espenho e aceitar.

Quero deixar de fugir.

Ultimamente tenho pensado muito. Talvez de mais

Momento, What the Fuck !!! #03

Para além de muitas instituições, aqui o belo condado portucalense como a tasca, o desenrasca, o favor e a cunha, há muitos anos existia a escarradeira. Era um simples utensílio de higiene pública que evitava que os senhores e algumas senhoras escarracem para o chão. Hoje em dia este utensílio desapareceu, dizem as más linguas que era pouco higienico. Como pode ser  então o escarro do português que sempre primou pela higiene oral é de alguma maneira veículo de contaminação em algum lado??? onde já se viu.

De qualquer forma, a prática do escarro que nos foi incutida desde pequenos, nos concursos de escarro em comprimento e escarro ao alvo, nunca saiu da nossa cultura. Assim é normal ver por vezes um ou outro senhor/a, a produzir aquele som que vêm das produndezas sabe-se lá bem de quê, para trazer à vida o produto de uma data de glandulas e outras que tais e atira-lo normalmente para o chão. Os senhores mais educados lembram-se e bem de ir a uma bela de uma escarradeira e "verter" para lá o líquido da goela, hoje em dia é mais para o chão. Mas como a educação nunca se perde, só mesmo os utensílios, que tal e já que a vontade de regugirtar é tão grande,para quê o belo do lenço de bolso quando no final da escada rolante do centro comercial temos também um belo de um caixote do lixo, sim porque o wc mais próximo também deve estar para ai a mais de 50 m de distância e a minha idade já não permite tal coisa.

Pelo menos não foi para o chão, mas também não foi para um sitio melhor.

no comments !!!

Back To Lab

Às vezes gostava de saber porque me preocupo, ou talvez, porque nunca me preocupo. Aliás começo a pensar que quando nasci a lua estava cheia e devia estar mesmo muito em cima do Hospital, é que tenho mesmo o rabo virado para aquele satelite natural!!!!!

Ora veja-se, 1ª semana de setembro e eu nem os pés tinha posto no laboratório (os horários trocados e afins), já começava a ficar preocupado. Hoje lá consegui me levantar cedo, lá para as 11 da manhã(?!), e chegar ao lab. depois das 2, façanha heróica (…), é verdade que resolvi uma data de coisas entre tanto, mas pronto, não deixa de ser um bocadinho pró tarde. Mas não é que chego lá, e sou benvindo com a noticia que a Big chefe está fora…. ( eu não disse que ela era demasiado parecida comigo ?!) e que a estufa deu o berro, e fez-se chocapic  (hummmm ). Ora bem, sem estufa, não há linhas celulares, ou seja, não há trabalho esta semana.

Menos uma preocupação.

Mas já que me desloquei ao laboratório, fiquei por lá a pesquisar. Sento-me, vou à mochila, tiro o pc, e onde estão os meus cadernos, aqueles que decidi trazer na mão? opá, para quem não sabe os cadernos de laboratório são mais sagrados do que biblias, são horas e horas de trabalho. Dá-me o calafrio, respiro fundo e penso deixa me trabalhar. É claro que nao fiz muito, afinal, não tinha os cadernos!!!!

Mais uma preocupação!!!

Quando cheguei a casa, reparo que estes estão, nada mais nada menos, que no estendal da roupa. Grande sitio para guardar coisas.

Já me safei desta…

pim, pão, pum ….

Imaginem esta cena, um café com mais de uma duzia de mesas vazias, um shopping com um grande nº de mesas igualmente vazias ou quiça uma esplanada com uma data de mesas vazias. Expliquem me por favor, porque razão é que eu escolho sempre, mas sempre a mesa defeituosa.

Será que é o destino? é mau karma? ou sou eu que nunca as expermento antes de me sentar????

Vontades

Ando com uma vontade tão grande, tão grande, mas mesmo tão enorme de escrever que vocês nem imaginam…

É que ou é a falta de inspiração ou é a falta de pachorra ou as 3 juntas vá-se lá saber.

Mas pelo menos tenho feito um esforço, só gostava às vezes de ter um gravador na minha cabeça para registar os meus pensamentos imberbes nas minhas mais que frequentes viagens e caminhadas sozinho.

Vá pode ser que melhore!!!!

Morcegos

Eu sei que sempre fui uma ave nocturna, mas estas férias deram cabo do meu esquema todo, estou tão trocado que nem posso comigo próprio. Levanto-me às 13h começo a trabalhar por volta das 16h janto quando me vêm a fome e continuo a trabalhar até o sono vir, como quem diz por voltas das 5-6h da manhã.

Tou tão lixado dos miolos que nem consigo fazer o que preciso fazer de manhã… precisa se de ajuda para acertar o relógio circadiano.

humm quase 7 da tarde, já devia ter feito alguma coisa!!!!