Desaparecimento in/voluntário

Como alguns de vós sabem, eu voltei a fazer um périplo a Aveiro a convite da minha afilhadita que teve agora provavelmente a sua última queima.

Fui de bom grado e como qualquer estudante da UTAD há que manter o nosso nível de qualidade de vida e se possível passarmos a nossa doutrina e as nossas tradições a outros povos, uma espécie de Cristianização ou “UTADização” se preferirem.

É claro que como em qualquer viagem, eu fico sempre com muito pouco tempo para fazer o que quer que seja, sou aquele tipo de pessoa, que adora viajar não para estar metido dentro do transporte ( carro/autocarro/comboio/avião), chegar lá tirar umas fotos para mostrar à famelga, ir para o café/restaurante in do sitio e conversar com os amigos.

Eu viajo para descobrir, para sentir coisas novas, para fugir à rotina para absorver novas energias dos locais diferentes. Adoro os passeios calmos a olhar para tudo e para tudo outra vez, tal como uma esponja, adoro a viagem de ida com todo o seu nervosismo sobre o que irei encontrar, adoro a viagem de volta a pensar na noite de descanso que vou ter, e porque tenho a certeza do que encontro em casa é sempre visto com novos olhos, um olhar refrescado.

Viajo para falar com novas pessoas, explorar os locais mais quotidianos, viajo para me sentir parte integrante da comunidade que me acolhe, adoro pensar e comparar as pessoas que vivem lá com as pessoas de onde venho, aquela é a cusca cá do sitio, aquela é a simpática dona do café lá da beira…

Sobretudo viajo para descobrir, e é por isso que no meio de tanta informação recebida, às vezes esqueço-me de certas coisas, falar com as pessoas que deixei para trás, famelga incluída, escrever no Blog, o meu trabalho etc.

E pronto com isto prometo falar um pouquinho da minha ultima aventura, mas primeiro tenho que ir para a próxima, sim porque aqui o Tweety já fez as malas e vai rumar a Coimbra…

OPÁ EU VIVIA A VIAJAR