O silêncio sepulcral da minha vida abafa todos os meus pensamentos.
Turbilhõs de ideias, de caminhos, de hipoteses, que surgem um após o outro, ora tenho em mim o acreditar de um bebé, ou o destino traçado de um velho.
Penso, reflito, contra argumento comigo mesmo, mas quem sempre diz de sua razão, é o vacuo de minha vida.
Fujo de mim, não aguento estar sozinho por um minuto que seja. O silêncio trespassa-me a alma. Vagueio à procura da companhia improvável, daquele que já não me diz nada só para acalmar a mente. Procuro não pensar tanto, procuro não me lembrar… Corro do silêncio do dia, adormeço a fugir do silêncio da noite, acordo… nem sei para quê acordo acordo para voltar a pensar, voltar a lembrar.
Mas como posso pensar em não me lembrar de algo que está gravado na nossa alma, debaixo da minha pele, como se qualquer pensamento para o arrancar de mim fosse contra natura, como se me estivesse a auto-mutilar, como se me mata-se.
não sei como parar, não sei que fazer, não sei que pensar, não sei como acreditar.
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